A peroba era muito recorrente no Município de Joaquim Távora/PR. Há descrição de Romário Martins, quando aqui esteve em 1924, que revela a grande quantidade existente na época:
São na verdade admiráveis as florestas de peroba. Em uma faixa extensa, quase interminável, erguem-se milhares desses troncos de considerável diâmetro e altura, com suas frondes lá no alto, de folha meuda, sobre galhos retorcidos que se abrem para o sol. Enfileiram-se muito juntos dominando a matta. Assim erguidos, parecem indicar uma cultura adrede preparada, que muitas dezenas de anos de chuva e sol fizeram vingar, plenos de viço. MARTINS, Romário. Sertão em Flor: o Paraná Cafeeiro – parte IV. O Dia, Curitiba-PR, pp.01 e 08, 22 jun. 1924.
Esta descrição se deu em visita do historiador a Joaquim Távora de outrora, quando ainda se chamava Afonso Camargo.O antagônico é que não há em nenhuma praça do Município sequer um pé desta imponente e importante espécie, que se doou para fazer muitas casas, era exportada para São Paulo entre outros lugares. Com certeza a peroba deveria ser adotada como um dos símbolos da cidade, pois, havia muitos bosques da mesma na região. Hoje, a mais grossa que se conhece é esta das fotos que deve ter aproximadamente 150 anos. Fica nas margens do rio Jacaré, e, talvez por sua localização difícil foi deixada de lado pelos lenhadores de então.