sábado, 4 de agosto de 2018

ENORME POTENCIAL TURÍSTICO NO RAMAL PARANAPANEMA ENTRE AS ESTAÇÕES DE JOAQUIM TÁVORA A MARQUÊS DOS REIS -PR



Entre Joaquim Távora e Marquês dos Reis, no ramal do Paranapanema, há quatro estações reconstruídas. Foram reconstruídas porque todas elas foram tombadas patrimônio histórico do Estado do Paraná. São elas: Estação Ferroviária de Joaquim Távora, Estação Platina, Estação de Jacarezinho e a Estação Marquês dos Reis.

Curioso que a única destas estações que é de madeira é a de Joaquim Távora.  Ainda no mesmo trecho há dois túneis construídos com pedras e uma ponte férrea sobre o Rio Jacaré.

A ferrovia foi privatizada pelo Governo Fernando Henrique e ficou abandonada pela concessionária.

O Potencial Turístico é imenso. Se houver uma aliança entre os Municípios do Ramal, o Estado e o Governo Federal dá para se criar um grande projeto turístico, aliados ao já em voga projeto Angra Doce. Deixamos aqui como registro e torcemos para alguém se sensibilizar com a questão.

Dessas quatro estações a única que está sendo utilizada é a de Joaquim Távora, pois é sede do Departamento de Cultura. A de Jacarezinho e Marquês dos Reis estão inutilizadas. A da Platina está cedida a um artesão local.

Saiba mais sobre a história das estações e sobre o tombamento acessando os links abaixo:




Marquês dos Reis
Platina
Túnel próximo a Conselheiro Zacarias





Túnel Próximo à Platina


Jacarezinho


Estação de Joaquim Távora por Ariel
Ponte Férrea sobre o Rio Jacaré




sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A Peroba Ancestral - Joaquim Távora-PR

 A peroba era muito recorrente no Município de Joaquim Távora/PR. Há descrição de Romário Martins, quando aqui esteve em 1924, que revela a grande quantidade existente na época:  

São na verdade admiráveis as florestas de peroba. Em uma faixa extensa, quase interminável, erguem-se milhares desses troncos de considerável diâmetro e altura, com suas frondes lá no alto, de folha meuda, sobre galhos retorcidos que se abrem para o sol. Enfileiram-se muito juntos dominando a matta. Assim erguidos, parecem indicar uma cultura adrede preparada, que muitas dezenas de anos de chuva e sol fizeram vingar, plenos de viço. MARTINS, Romário. Sertão em Flor: o Paraná Cafeeiro – parte IVO Dia, Curitiba-PR, pp.01 e 08, 22 jun. 1924.

Esta descrição se deu em visita do historiador a Joaquim Távora de outrora, quando ainda se chamava Afonso Camargo.O antagônico é que não há em nenhuma praça do Município sequer um pé desta imponente e importante espécie, que se doou para fazer muitas casas, era exportada para São Paulo entre outros lugares. Com certeza a peroba deveria ser adotada como um dos símbolos da cidade, pois, havia muitos bosques da mesma na região. Hoje, a mais grossa que se conhece é esta das fotos que deve ter aproximadamente 150 anos. Fica nas margens do rio Jacaré, e, talvez por sua localização difícil foi deixada de lado pelos lenhadores de então.





Casa Abandonada - Cambará-PR

Logo do lado esquerdo de Cambará, considerando o sentido de Jacarezinho-Cambará, existe uma belíssima construção abandonada. Consta as inscrições "FST - 1926", Fazenda São Tomé. A data de fundação coincide com a expansão do café no norte do Paraná, além da data em que se terminava os ramais da estrada de ferro. Foi uma época de ouro, que foi impedida ou modificada por uma série de fatores históricos. Uma belíssima obra arquitetônica, pena não ter sido tombada e conservada, pois poderia atrair visitações. Logo restará apenas ruínas se não forem feitas manutenções. Fica aqui o registro.