domingo, 23 de junho de 2019

VERTOSA - CONGONHINHAS/PR










Perto do bairro Santa Maria do Rio do Peixe há um magnífico paredão rochoso de grandes proporções, aproximadamente duzentos metros de comprimento por trinta de altura. Chamam-na de Vertosa em razão de que em parte deste paredão vertem águas em chuveirinho, que, com o tempo, fazem verdadeiras esculturas. O complexo forma também, pelo menos, duas grutas enormes. Vale a visita. Para conhecer é recomendável um guia da região. Não é difícil chegar ao local.













segunda-feira, 18 de março de 2019

1º CASTELO JAPONÊS NO BRASIL - ASSAÍ/PR


Na cidade de Assaí, norte pioneiro do Paraná, conhecida por, em seu auge, ter sido palco de forte imigração nipônica, foi erigido um Castelo Japonês, onde há um museu em formação, salão para festas, entre outras coisas. O local é aberto ao público e a visitação é gratuita, funcionando, inclusive, aos sábados e aos domingos na parte vespertina. Vale a visita.

"Por iniciativa do Prefeito Miguel Ângelo Bomtempo, no intuito de homenagear a passagem de 100 anos da imigração japonesa no Brasil, idealizou a construção do Castelo de Assaí, com o objetivo de contribuir no desenvolvimento local e, divulgação e preservação da cultura japonesa e, ao mesmo tempo, resgatar a história..." (Citação encontrada no Castelo).

O museu é interessante, demonstra os ciclos do desmatamento, da preparação da terra, o ciclo da café e do algodão, além de traços dos pioneiros. Certamente, uma ótima instrução cultural disponível a toda a família.

É digna de aplausos a iniciativa da construção do referido monumento, que visa, além de incrementar o turismo regional, valorizar a história e a cultura dos imigrantes da terra. 

Que haja mais pessoas com ideais grandes em nossa região!





Primeiro Castelo Japonês do Brasil - Reportagem





CASA ANTIGA - SÃO JERÔNIMO DA SERRA/PR


"Uma viagem ao passado." Essa é a impressão quando se vislumbra esta pitoresca casa de madeira em São Jerônimo da Serra. Uma verdadeira maravilha aos olhos, faz imediatamente recordar tempos em que os costumes e os gostos eram outros. Fiz o registro, pois, além de gostar desse tipo de casa. Poderia ser preservada e tombada patrimônio cultural, já que há poucas desse tipo que restaram no Norte Pioneiro.




segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Cachoeiras em Quatiguá II

Mais duas cachoeiras relevantes no Município de Quatiguá, uma conhecida por Cachoeira do Cemitério, em razão da proximidade com o referido campo santo. Outra na estrada do Moquém, que chamaremos Cachoeira do Moquém.

A Cachoeira do Cemitério está poluída, sendo as águas inadequadas para banho. Entretanto vale a visita, pois há muitas belezas no local. Nível de dificuldade para chegar ao local: médio.

A Cachoeira do Moquém é um tipo de chuveirinho, já que o volume de água é pequeno, contudo, é um chuveirinho de aproximadamente vinte e cinco metros de altura. A água está apta ao banho. Há uma mata muito bonita no local, além de vegetações exuberantes, inclusive uma Figueira gigante. Local de acesso um pouco difícil para quem não conhece o caminho.










Cachoeira do Cemitério
Cachoeira do Moquém

Foras estas duas, há mais uma que está documentada por este blog no Post Cachoeira em Quatiguá.



sábado, 4 de agosto de 2018

ENORME POTENCIAL TURÍSTICO NO RAMAL PARANAPANEMA ENTRE AS ESTAÇÕES DE JOAQUIM TÁVORA A MARQUÊS DOS REIS -PR



Entre Joaquim Távora e Marquês dos Reis, no ramal do Paranapanema, há quatro estações reconstruídas. Foram reconstruídas porque todas elas foram tombadas patrimônio histórico do Estado do Paraná. São elas: Estação Ferroviária de Joaquim Távora, Estação Platina, Estação de Jacarezinho e a Estação Marquês dos Reis.

Curioso que a única destas estações que é de madeira é a de Joaquim Távora.  Ainda no mesmo trecho há dois túneis construídos com pedras e uma ponte férrea sobre o Rio Jacaré.

A ferrovia foi privatizada pelo Governo Fernando Henrique e ficou abandonada pela concessionária.

O Potencial Turístico é imenso. Se houver uma aliança entre os Municípios do Ramal, o Estado e o Governo Federal dá para se criar um grande projeto turístico, aliados ao já em voga projeto Angra Doce. Deixamos aqui como registro e torcemos para alguém se sensibilizar com a questão.

Dessas quatro estações a única que está sendo utilizada é a de Joaquim Távora, pois é sede do Departamento de Cultura. A de Jacarezinho e Marquês dos Reis estão inutilizadas. A da Platina está cedida a um artesão local.

Saiba mais sobre a história das estações e sobre o tombamento acessando os links abaixo:




Marquês dos Reis
Platina
Túnel próximo a Conselheiro Zacarias





Túnel Próximo à Platina


Jacarezinho


Estação de Joaquim Távora por Ariel
Ponte Férrea sobre o Rio Jacaré




sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A Peroba Ancestral - Joaquim Távora-PR

 A peroba era muito recorrente no Município de Joaquim Távora/PR. Há descrição de Romário Martins, quando aqui esteve em 1924, que revela a grande quantidade existente na época:  

São na verdade admiráveis as florestas de peroba. Em uma faixa extensa, quase interminável, erguem-se milhares desses troncos de considerável diâmetro e altura, com suas frondes lá no alto, de folha meuda, sobre galhos retorcidos que se abrem para o sol. Enfileiram-se muito juntos dominando a matta. Assim erguidos, parecem indicar uma cultura adrede preparada, que muitas dezenas de anos de chuva e sol fizeram vingar, plenos de viço. MARTINS, Romário. Sertão em Flor: o Paraná Cafeeiro – parte IVO Dia, Curitiba-PR, pp.01 e 08, 22 jun. 1924.

Esta descrição se deu em visita do historiador a Joaquim Távora de outrora, quando ainda se chamava Afonso Camargo.O antagônico é que não há em nenhuma praça do Município sequer um pé desta imponente e importante espécie, que se doou para fazer muitas casas, era exportada para São Paulo entre outros lugares. Com certeza a peroba deveria ser adotada como um dos símbolos da cidade, pois, havia muitos bosques da mesma na região. Hoje, a mais grossa que se conhece é esta das fotos que deve ter aproximadamente 150 anos. Fica nas margens do rio Jacaré, e, talvez por sua localização difícil foi deixada de lado pelos lenhadores de então.





Casa Abandonada - Cambará-PR

Logo do lado esquerdo de Cambará, considerando o sentido de Jacarezinho-Cambará, existe uma belíssima construção abandonada. Consta as inscrições "FST - 1926", Fazenda São Tomé. A data de fundação coincide com a expansão do café no norte do Paraná, além da data em que se terminava os ramais da estrada de ferro. Foi uma época de ouro, que foi impedida ou modificada por uma série de fatores históricos. Uma belíssima obra arquitetônica, pena não ter sido tombada e conservada, pois poderia atrair visitações. Logo restará apenas ruínas se não forem feitas manutenções. Fica aqui o registro.