quarta-feira, 27 de junho de 2018

A Mãe de Joaquim Távora - JT-Paraná

Escondida em um local do Vale da Pirambeira há uma imensa Figueira, também conhecida como Gameleira, que pelo seu tamanho e diâmetro deve ter mais de quinhentos anos de idade. Por ser tão antiga e resistente foi apelidada de "A Mãe de Joaquim Távora" numa referência de que ela é o ser mais antigo destas paragens, mais antiga do que o próprio Pedro Alves Cabral. A árvore é deslumbrante, só de contemplá-la já nos vem a emoção e a imensa vibração positiva que dela emana. Para os que respeitam e amam a natureza, é uma experiência gratificante conhecê-la.


A LENDA DA FIGUEIRA GIGANTE

O falecido Horácio Terra narrava uma história de que bem no lugar onde hoje é a prefeitura de Joaquim Távora havia uma Figueira gigantesca, que seus galhos cobriam um alqueire paulista de terra e que para derrubá-la, foram gastos mais de trinta machados. À primeira vista parece exagero esta lenda ou fato, mas quando se conhece a "Mãe de Joaquim Távora", podemos notar que talvez não seja tão absurda a narração assim. Além disso, no Canadá, por exemplo, existem as Sequoias Gigantescas, algumas possuem mais de três mil anos de idade. Além dessa lenda existem relatos que havia outra Figueira enorme no bairro Vila Nova, que embaixo dela eram feitos rituais e despachos. Também há mitos ligados ao Corpo Seco que estaria amarrado a uma Figueira e que quem passasse por aquele caminho apanhava de um ser invisível. Temos ainda o nome de um grande Monumento Natural Municipal a Serra da Figueira. Portanto, esta espécie de árvore faz parte de muitos mitos e lendas tavorenses e não é coincidência que a árvore mais antiga existente neste Município e quem sabe no Norte Pioneiro inteiro seja uma Figueira. Porquanto, saudemos a Mãe de Joaquim Távora.

Assista a reportagem da RPC com Leo Portioli Estúdio C






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