A decepção religiosa provocada pela quarentena
Quando foi lançada a quarentena covid-19, a
decepção que tive com a igreja católica e as evangélicas foi muito grande. A
sensação foi de que, de fato, nem existe fé.
Padres
e bispos correndo para suas casas, deixando de atender pessoas. Pastores se
escondendo. Onde estaria a fé dessas pessoas?
Sou
cristão, sempre sonhei com aquela fé que é pura, de São Pedro, dos apóstolos, dos
milagres de Jesus. É isso que sempre sonhei, que sempre acreditei. Mas vendo
padres e pastores, os quais professam fé, entrar na onda de pânico ou oportunismo,
foi como se eles revelassem: Não, não há fé no mundo.
Sabe
o que me parece, de verdade? Eles estão nos átrios religiosos só para se
esconder, ostentar, viver a vida de uma maneira que não se precisa enfrentar as
batalhas diárias, onde não se precisa enfrentar a eles mesmos, recebendo
cômodos donativos das pessoas, etc. e tal.
Alguns
pastores até continuam pedindo dinheiro em rede de TV. É triste ver tudo
isso...
Não
houve uma mensagem espiritual de coragem, de organização, de fé. O que se
extrai disso tudo: ninguém tem fé, ponto final.
Não
estou incentivando aqui ninguém a abandonar sua religião, mas chamando à
reflexão.
Meu
coração queima quando vejo que estão usando o nome de Cristo em benefício
próprio.
Os últimos acontecimentos deram-me a nitidez para enxergar que, de certa
forma, muitas religiões são uma fraude. A gente até tenta achar que algo está
certo, mas não está. Não há uma fé pura na face da terra (se houver, desconheço).
Daquela fé que remove montanhas.
O dinheiro é o deus
deste mundo e ocupa a maior parte da preocupação das igrejas. Meu avó paterno
já dizia: "acabou o dinheiro, acaba a religião". As pessoas deveriam
ficar por uns seis meses sem contribuir um centavo pra ver o que aconteceria.
Quem sabe, assim, resplandeceria a verdadeira fé.
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