segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Lenda do Milagroso - Joaquim Távora/PR


Contam que antigamente, veio um pedinte ou andante vindo pela estrada e quando chegou em Joaquim Távora, dirigiu-se à propriedade da Sra. Eleodora, que, por medo de tuberculose ou outras doenças contagiosas, deu uma caneca ao pedinte e mandou que fosse até o córrego tomar água. Acontece que antes de chegar ao córrego o mendigo morreu. A partir daí o povo começou a falar que ele morreu de sede.
 

O fato da morte não é lenda, é verdadeiro, já que me foi contado pela própria neta de Eleodora e conformado por vários tavorenses. Inclusive foi a mesma Eleodora, que se encarregou de providenciar um túmulo para o corpo do infeliz. 

A parte da lenda é a seguinte: naquela época, por fatores religiosas, algumas pessoas não tinham a benção de ser enterradas no cemitério, motivo pelo qual o Milagroso foi enterrado fora do Campo Santo Tavorense. 

Só que durante uma seca muito grande, resolveram tirar os restos mortais do defunto e transportá-lo ao cemitério, mas a surpresa foi geral pois, mesmo ante a famigerada seca, havia água por baixo da sepultura do nosso personagem.

A partir daí, pelo fato de o povo falar que ele morreu de sede e pelo fato de haver água debaixo de sua sepultura, começaram com o costume de levar água em garrafas no túmulo do Milagroso. Até o dia de hoje, ano de 2019 já, há no túmulo deste senhor garrafas de água levadas por crentes e pedidos de orações. Inclusive a quem diga que até recebeu graças pela intercessão do Milagroso.
















































































































































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