Um garoto com sobrancelha estilosamente
desenhada fez surgir em minha mente a pergunta: de onde viria essa tendência? Pensei
na influencia dos jogadores de futebol, nos cantores de funk carioca, nas
celebridades, nos manos da
vida.
A informação supérflua passa rapidamente
e, na aldeia globalizada, querem que você seja robô, mas só por certo tempo
(enquanto durarem os estoques), quando se tem que mudar a aparência do robô,
mas continua internamente robô.
Será que tal fenômeno realmente é uma
coisa boa ou será que nos revela um mimetismo inato ao ser humano? Isso
se dá também com a moda, com estilos de maquiagem, com novelas, enfim, várias
facetas midiáticas. Portanto a pergunta é: Por que é tão difícil ao ser humano
ser original? Ou então, por que querem se identificar com outra pessoa, com
outra vida? Bom, talvez suas vidas não tenham tanta graça assim (mas isso é
outra questão).
Carl Jung alertou sobre os perigos da
coletividade, ou melhor, do pensamento coletivo de massa. Em seus estudos
concluiu que esse pensamento de massa foi a razão de diversas atrocidades,
perseguições, preconceitos, exacerbação do poder, guerras, etc.
Jung também afirmou que o pensamento
individual de uma pessoa média supera em muito o pensamento coletivo, isso
porque a coletividade tende à idiotização.
Seria bom o ser humano perguntar-se de vez em quando, de onde vem essa tendência, será que
isso me serve, ou o que querem com isso?
A maior ironia é que as pessoas querem ter seu estilo próprio, entretanto, passam, consciente
ou inconscientemente, a copiar modelos
ou paradigmas.
Se fôssemos originais ou buscássemos com
mais empenho a originalidade o mundo certamente estaria mais evoluído em
tecnologia e em relações sociais.
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