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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Lenda do Milagroso - Joaquim Távora/PR


Contam que antigamente, veio um pedinte ou andante vindo pela estrada e quando chegou em Joaquim Távora, dirigiu-se à propriedade da Sra. Eleodora, que, por medo de tuberculose ou outras doenças contagiosas, deu uma caneca ao pedinte e mandou que fosse até o córrego tomar água. Acontece que antes de chegar ao córrego o mendigo morreu. A partir daí o povo começou a falar que ele morreu de sede.
 

O fato da morte não é lenda, é verdadeiro, já que me foi contado pela própria neta de Eleodora e conformado por vários tavorenses. Inclusive foi a mesma Eleodora, que se encarregou de providenciar um túmulo para o corpo do infeliz. 

A parte da lenda é a seguinte: naquela época, por fatores religiosas, algumas pessoas não tinham a benção de ser enterradas no cemitério, motivo pelo qual o Milagroso foi enterrado fora do Campo Santo Tavorense. 

Só que durante uma seca muito grande, resolveram tirar os restos mortais do defunto e transportá-lo ao cemitério, mas a surpresa foi geral pois, mesmo ante a famigerada seca, havia água por baixo da sepultura do nosso personagem.

A partir daí, pelo fato de o povo falar que ele morreu de sede e pelo fato de haver água debaixo de sua sepultura, começaram com o costume de levar água em garrafas no túmulo do Milagroso. Até o dia de hoje, ano de 2019 já, há no túmulo deste senhor garrafas de água levadas por crentes e pedidos de orações. Inclusive a quem diga que até recebeu graças pela intercessão do Milagroso.
















































































































































sábado, 4 de agosto de 2018

ENORME POTENCIAL TURÍSTICO NO RAMAL PARANAPANEMA ENTRE AS ESTAÇÕES DE JOAQUIM TÁVORA A MARQUÊS DOS REIS -PR



Entre Joaquim Távora e Marquês dos Reis, no ramal do Paranapanema, há quatro estações reconstruídas. Foram reconstruídas porque todas elas foram tombadas patrimônio histórico do Estado do Paraná. São elas: Estação Ferroviária de Joaquim Távora, Estação Platina, Estação de Jacarezinho e a Estação Marquês dos Reis.

Curioso que a única destas estações que é de madeira é a de Joaquim Távora.  Ainda no mesmo trecho há dois túneis construídos com pedras e uma ponte férrea sobre o Rio Jacaré.

A ferrovia foi privatizada pelo Governo Fernando Henrique e ficou abandonada pela concessionária.

O Potencial Turístico é imenso. Se houver uma aliança entre os Municípios do Ramal, o Estado e o Governo Federal dá para se criar um grande projeto turístico, aliados ao já em voga projeto Angra Doce. Deixamos aqui como registro e torcemos para alguém se sensibilizar com a questão.

Dessas quatro estações a única que está sendo utilizada é a de Joaquim Távora, pois é sede do Departamento de Cultura. A de Jacarezinho e Marquês dos Reis estão inutilizadas. A da Platina está cedida a um artesão local.

Saiba mais sobre a história das estações e sobre o tombamento acessando os links abaixo:




Marquês dos Reis
Platina
Túnel próximo a Conselheiro Zacarias





Túnel Próximo à Platina


Jacarezinho


Estação de Joaquim Távora por Ariel
Ponte Férrea sobre o Rio Jacaré




sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A Peroba Ancestral - Joaquim Távora-PR

 A peroba era muito recorrente no Município de Joaquim Távora/PR. Há descrição de Romário Martins, quando aqui esteve em 1924, que revela a grande quantidade existente na época:  

São na verdade admiráveis as florestas de peroba. Em uma faixa extensa, quase interminável, erguem-se milhares desses troncos de considerável diâmetro e altura, com suas frondes lá no alto, de folha meuda, sobre galhos retorcidos que se abrem para o sol. Enfileiram-se muito juntos dominando a matta. Assim erguidos, parecem indicar uma cultura adrede preparada, que muitas dezenas de anos de chuva e sol fizeram vingar, plenos de viço. MARTINS, Romário. Sertão em Flor: o Paraná Cafeeiro – parte IVO Dia, Curitiba-PR, pp.01 e 08, 22 jun. 1924.

Esta descrição se deu em visita do historiador a Joaquim Távora de outrora, quando ainda se chamava Afonso Camargo.O antagônico é que não há em nenhuma praça do Município sequer um pé desta imponente e importante espécie, que se doou para fazer muitas casas, era exportada para São Paulo entre outros lugares. Com certeza a peroba deveria ser adotada como um dos símbolos da cidade, pois, havia muitos bosques da mesma na região. Hoje, a mais grossa que se conhece é esta das fotos que deve ter aproximadamente 150 anos. Fica nas margens do rio Jacaré, e, talvez por sua localização difícil foi deixada de lado pelos lenhadores de então.





Casa Abandonada - Cambará-PR

Logo do lado esquerdo de Cambará, considerando o sentido de Jacarezinho-Cambará, existe uma belíssima construção abandonada. Consta as inscrições "FST - 1926", Fazenda São Tomé. A data de fundação coincide com a expansão do café no norte do Paraná, além da data em que se terminava os ramais da estrada de ferro. Foi uma época de ouro, que foi impedida ou modificada por uma série de fatores históricos. Uma belíssima obra arquitetônica, pena não ter sido tombada e conservada, pois poderia atrair visitações. Logo restará apenas ruínas se não forem feitas manutenções. Fica aqui o registro.















































quarta-feira, 27 de junho de 2018

A Mãe de Joaquim Távora - JT-Paraná

Escondida em um local do Vale da Pirambeira há uma imensa Figueira, também conhecida como Gameleira, que pelo seu tamanho e diâmetro deve ter mais de quinhentos anos de idade. Por ser tão antiga e resistente foi apelidada de "A Mãe de Joaquim Távora" numa referência de que ela é o ser mais antigo destas paragens, mais antiga do que o próprio Pedro Alves Cabral. A árvore é deslumbrante, só de contemplá-la já nos vem a emoção e a imensa vibração positiva que dela emana. Para os que respeitam e amam a natureza, é uma experiência gratificante conhecê-la.


A LENDA DA FIGUEIRA GIGANTE

O falecido Horácio Terra narrava uma história de que bem no lugar onde hoje é a prefeitura de Joaquim Távora havia uma Figueira gigantesca, que seus galhos cobriam um alqueire paulista de terra e que para derrubá-la, foram gastos mais de trinta machados. À primeira vista parece exagero esta lenda ou fato, mas quando se conhece a "Mãe de Joaquim Távora", podemos notar que talvez não seja tão absurda a narração assim. Além disso, no Canadá, por exemplo, existem as Sequoias Gigantescas, algumas possuem mais de três mil anos de idade. Além dessa lenda existem relatos que havia outra Figueira enorme no bairro Vila Nova, que embaixo dela eram feitos rituais e despachos. Também há mitos ligados ao Corpo Seco que estaria amarrado a uma Figueira e que quem passasse por aquele caminho apanhava de um ser invisível. Temos ainda o nome de um grande Monumento Natural Municipal a Serra da Figueira. Portanto, esta espécie de árvore faz parte de muitos mitos e lendas tavorenses e não é coincidência que a árvore mais antiga existente neste Município e quem sabe no Norte Pioneiro inteiro seja uma Figueira. Porquanto, saudemos a Mãe de Joaquim Távora.

Assista a reportagem da RPC com Leo Portioli Estúdio C






Trincheira de Pedras - Joaquim Távora-PR

Em uma parte do Vale da Pirambeira, mais especificamente na propriedade do Peixinho Leiteiro, há resquícios de uma trincheira de pedras. A explicação é que durante a revoluções de 1930 e a revolução de 1932 a população, com medo do levante, se refugiou no Vale da Pirambeira e em imediações, construindo uma trincheira de pedras para se proteger. Algumas pessoas, como por exemplo, José Balestra e Sandro Almeida, afirmam que existiam também duas trincheiras em forma de círculo, porém devem ter sido soterradas. O fato é que ainda há sinais dessa suposta trincheira de pedras, mas com o tempo, certamente, se nada for feito para preservação, desaparecerá nas areias do tempo, motivo pelo qual faço aqui o registro.









sexta-feira, 23 de março de 2018

Remédio natural



Flor de São João. Inverno de 2016. Tomazina-PR. Flor aparece 
durante o inverno por todo o Norte Pioneiro. Esta planta é
 remédio para vitiligo, depressão entre outras coisas.

aprenda a fazer o remédio com Ana Maria Braga

Libélula Rosa

Postei esta foto pois achei interessante a coloração do animal e, por que, em toda a minha existência foi a primeira vez que vi uma libélula rosa. Portanto, presumo ser uma espécie muito rara. O inseto é muito rápido e a foto ficou um tanto tremida. Mas, mesmo assim, é um exemplo de que temos animais incríveis a nossa volta.

Libélula rosa. Clube Caça e Pesca. 2016 Joaquim Távora-PR

segunda-feira, 19 de março de 2018

As lendas Costa Júnior e Noiva da Estrada

Costa Júnior, segundo a lenda, teria feito pacto com o demônio e se transformado em corpo seco, morando até hoje em uma mata aos arredores de Jacarezinho/PR.

A Noiva da estrada seria um espectro que aparece vestido de noiva a motoristas entre Jacarezinho e Ribeirão Claro na tentativa de falar o nome do homem que a teria assassinado.


Estas são algumas da muitas lendas de fantasmagorias que existem no Norte Pioneiro do Paraná, as lendas acima foram publicadas pelo Jornal Folha Extra. 




Homem vive em fusca


Este senhor, contrariando as convenções estabelecidas e se utilizando de muita criatividade, mora em um fusca em Joaquim Távora/PR. O nome dele é Waldemar de Souza.


Leia a reportagem completa


Assista a reportagem no you tub